30 de dezembro de 2005

voltando aos deseinhos de 7ªsérie...

Polly... que saudades de vc. Que saudades da gente. Saudades que no futuro sentirei do hj! Tssss.... é a pscicologização da------------------> você sabe o que eu digo.... bem, quer dizer, acho que não. Outros sabem! Enfim..

Que saudade... só poderia dizer:" Quanto tempo, é quanto tempo tempo...." De que adianta essa Inútil Paisagem?! Não nos temos mais. Mas nos temos. Digo isso, Polly querida, porque acredito quando fala em consolidação da amizade.... oq eu seria isso? Eu e Jujú? Nos conhecemos a anos, não os vemos por essa contagem também, mas quando nos encontramos trocamos confidências de cumadres íntimas com ganas! É um tipo de relação, de amizade.... Acho que aceitar o outro, saber respeitá-lo talvez seja o mais importante. Sei lá... acho cada vez mais que "nunca é igual se for bem natural, se for de coração, além do bem e do mal..." Coisas da Vida! Será que mais alguém além de nós (e da Lu, da Alice, talvez minhas CIAs.) também passam por isso? A cada frase, cada palavra grifada, vem uma música na cabeça que até combina com o momento?!!

Aaaaaaah... a herança do Pedro II... ontem tive milhões (tá umas dezenas apenas) de idéias e cores, e músicas, e (assistindo a peça-vídeo "7 minutos") me vinham críticas, cortes, isso aquilo... nasci pra isso? Ou aprende-se a ser assim em vida? Na verdade a questão é: o que não era pode vir a ser? Acho que não acredito nisso. As raízes ficam. Lá atrás talvez, mas estão lá. É um desgaste! Tu ú..... ô xambúúúúúú!! Por que meu pai parece o personagem de ontem? É ele? Ele se mascarou desse personagem, ele É esse tipo, esse character? Pode-se tornar-se esse personagem, persona, crítico, e ... enfim. vejo que quanto mais escrevo mais menos certeza tenho. Me contradigo a cada palavra! Assim fica difícil. Imagine, um discurso socrático... que beleza... sou assim quando algo urge dentro de mim. Algo de que tenho Certeza. Isso é raro, mas invariavelmente minha certeza vence. :) Renascer... como gostaria de renascer. (Se é que já não somos a tal reencarnação...) Poxa, é isso, morrer de bem com consigo, com sua moral, má meu deus! Qual é minha moral?!!! To tão cansada de odiar esse mundo capitalista, e me sentir do lado dos vencidos, de criticar coisas que ninguém dá importância e de nisso, cair numa insegurança real de achar que vivo num mundo a parte e sou louca. Afinal, todos que concordam comigo são esquisitos. Únicos. É a pscicologização que falei. Por isso parei. Por isso, a sangue frio (uuuh...oooh...) não perderei mais tempo com isso. Só é real quando alcança um pouquinho fora de si, quando há interação... não masturbação mental!!!! Agradeço aos que compartilharam, peço desculpas aos que incomodei e sufoquei, e badizei, e desejo tudo de melhor nos que 'incentivei'. Tem que ser né. E espero - não sei se alcancei - minha paz de espírito, cumprindo o que digo (muito mais o que escrevo). O que tem mais valor? Ambos.. ahaha sempre as duas coisas, um é pouco! Feliz Ano Novo! E:

ºººº0000ooo** Adeus Ano Velho, feliz ano novo! Que tudo se realize, no ano que vai nascer....... MUITO DINHEIRO NO BOLSO!!!! saúde pra dar e vender!!!!! (cadê o amor nessa história?!) ºººººººooooooooo0000000**

13 comentários:

Anônimo disse...

Se o mundo acabasse hoje, será que estariamos satisfeitos?

Será que é só o alcool e o sono que estão tornando tão dificl escrever essa merda? AS teclas estão dançando sob meus dedos. Assim é foda!! acredita!

De qualquer forma... Onde está a sua mente? (pixies)

Sabe... As vezes dá pena da gente. As vezes dá raiva né? Dá vontade de acabar com tudo. MAs aí a gente

(puta quiu pariu eu não acredito que ninguem aqui tem uma merda de um isqueiro!!!!!)

Continuando, a gente pensa bem sobre as coisas e chega à conclusão que mais vale viver e sentir do que deixar passar.

(putz... será que o cara tem uma lupa???)

(nem... Sequer os óculos funcionam... todo mundo aqui é miope. Ainda se tivessem estigmatismo funcionava. Mas desse jeito... acho que vou ficar sem fumar.)

É nessas horas que a gente tem a oportunidade de pensar sobre o passado. Tudo que a gente perdeu, tudp que a gente gostaria de fazer de novo (nas coisas que a gente acertou ninguem pensa. Que intgratidão não?) Aí a gente tem consiência plena daquilo que pensavamos ser apenas um resultado das merdas do destino, e essa consciência nos diz qque nada tem porra nenhuma a ver com destino, mas sim com alguma coisa de subconsiênte bizarro qualquer.

A gente vê que tudo que aconteceu de ruim foi culpa nossa.

A gente vê que poderia ter evitado tudo aquilo, e que, na verdade, as merdas só acontecem por que a gente pede por elas!

E, ao fim ao cabo, pra que tudo isso? Será por que eu sou um idiota natural ou por que eu tou bebado? Não... não deve ser, por que essas coisas acontecem quando a gente tá sóbrio também né? O que q achas? Essas coisas devem aconhtecer com você também.

Diz aê minha querida: Onde é que anda a tua mente?

Feliz dia 29.

( o dono na casa acordou e meu arranjou fosforos!! :) ) viva a vida! viva meun cigarro! Viva cirrose, cancer e tuberculose! Viva meu eterno companheiro e a morte precosse!!)

Anônimo disse...

toda angustia tem seu valor. o problema está em problematizar demais e depois não escolher. o fim de toda angustia deveria ser a escolha. angustia por angustia é masoquismo, valor negativo. escolha... mas apenas após deixar a contingencia atingir seu grau máximo de ebulição.
feliz ano novo? feliz escolha nova! feliz renovação!

Anônimo disse...

Obs: senão, não! que felicidade é a que não foi por nós escolhida. falácia. não existe

Anônimo disse...

"Ah! mas que saudade da bahia..." (Caymmi)
às vezes vc me faz pensar na imagem de um bom selvagem perdido na cidade...

Anônimo disse...

... favor postarem com seus verdadeiros nomes...

Anônimo disse...

rusty james = lucas

Anônimo disse...

HAHAHAHAHAHAHAHAHA MUITO BOA XARÁ!

Postar como anônimo pedindo que as outras pessoas se identifiquem.

Raoni disse...

Feliz ano velho!

Anônimo disse...

Opa! Frequentado isso aqui hein! :)

Anônimo disse...

apesar de 4 postagens serem da mesma pessoa, tenho que adimitir que é um blog relativamente bem movimentado.

CANELA.... Não consigo impedir minha mente de vagar para lugares que eram suposto de estarem esquecidos sempre que sinto esse cheiro.

Só por isso entrei na net e só por isso tou postando aqui.




Cadê as atualizações?

Anônimo disse...

o que está escrito na ultima linha do primeiro desenho ?

teto__branco disse...

"e minha professora de port./lit. (ainda!?!!) diria: "Período longo demias!"

teto__branco disse...

http://www.xrousse.org/index.php?idArbo=photos&view=viewone&id=tunisie




para vc. ;)


Aracy

Billie

Let's Face The Music And Dance

Let's Face The Music And Dance
Dinah

Ella

O Guardador de Rebanhos - trecho

Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças. O seu pai era duas pessoas...
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou –«Se é que ele as criou, do que duvido» –«Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres.»
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre, E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Esta é a história do meu
Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?

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