
9 de fevereiro de 2006
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Aracy
Billie
Let's Face The Music And Dance

Dinah
A Festa dos Linquetes

Ella
O Guardador de Rebanhos - trecho
Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças. O seu pai era duas pessoas...
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou –«Se é que ele as criou, do que duvido» –«Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres.»
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre, E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Esta é a história do meu
Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças. O seu pai era duas pessoas...
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou –«Se é que ele as criou, do que duvido» –«Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres.»
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre, E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Esta é a história do meu
Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?
Branding...
24 comentários:
taí...gostei. sensação de por pra fora. um bebê grita de felicidade eufórica, se descontrola e chora. embalasse. o ritmo coloca uma ordem interna nas coisas da mesma maneira que pode por pra fora essa ordem, desordenar. catarse X meditação. rave = musica dionisiaca, euphoria, catarse ... o oposto é uma mulher embalando o filho, é uma pessoa escutando musica classica em casa e meditando. uma dose de um e outra do oposto deve ser uma maravilha, ser um e depois, outro.
taí... gostei, anônimo. ;)
Rave é isolamento espiritual, intelectual, e muitas vezes físico.
É um fenômeno muito mais social do que musical. É um fruto da tecnologia e não do espírito. É sintético.
É apelativo para aqueles que gostam de se perder. Faz as pessoas confundirem a alienação com liberdade.
Faz as pessoas confundirem psicodelia barata com profundidade artística.
Faz as pessoas confundirem tudo, dependendo da droga que consumirem. O que é outra coisa ridícula: Rave sem droga não dá.
Qualquer coisa que precise de suplemento químico para ser desfrutada é... pff.
Porque uma rave sem drogas é como ver uma daquelas imagens 3D sem os óculos especiais.
Raves são CARAS!
antônio carneiro diz isso pq sua experiência não foi legal.
bad.
mãs.... algumas considerações devem ser relevadas. justamente por ele não ter sido enfeitiçado e poder criticar por fora. mas só quem curtiu por dentro abstrai quase tudo, ou tudo.
isso que falei de musica dionisiaca é também um fenomeno social que provoca confusão e requer uso de drogas. uma coisa não exclui a outra. mas rave se voce for pensar é uma coisa q sempre existiu, seja em forma suja de baile funk, seja em forma higienico-sintética. é um fruto da tecnologia e do espírito. dionisismo sempre existiu apenas se secularizou.
a falta de barreiras, a necessiade de transceder, a musica que nao possui harmonia, a falta de possibilidade de resapiração compassada, o oposto daquilo que é apolínio, daquilo que é calmo. se vc for parar pra pensar, ambos sempre foram utilizados por diferentes visoes de educação social. o dionisismo sempre foi o popular e o apolinio o nobre. hoje em dia tudo é dionisismo pois todos tem a necesidade de ser "outro". num mundo onde a praxis política foi pro beleléu, num mundo que nasceu nos anos oitenta, numa era de pseudo-misticismo, de linguistica e de sexo. o futuro que queremos nao determina mais a nossa identidade. nós temos o enorme desejo, e o praticamos, de que o fturo seja agora. os anos oitenta é isso, quando se chhegou no futuro. basta ver um video-clipe do prince. mas hj essa necessidade transcendental, de se tornar um super-outro se manifesta na rave. onde tudo é possivel. o baile já é o oposto nesse sentido. é tambem se divertir, é tambem um fenomeno que nasce das discotecas do final dos 70. mas é uma pura volta ao que há de mais arcaico no ser humano. num baile de morador (nao nos de playboy)eu me sinto na africa.
passado....futuro....presente....mundo antigo, mundo moderno e mundo pós-moderno...rave sempre existiu, as atualizações são de acordo com a noção de tempo que se tem, o nosso eixo no momento, pois secularizado, é o do presente
foi mal pelas contradições...saí escrevendo
alias, as anteriores sao de abdulah sacul jamal...até
É... interessante, mas não entendi até que ponto você defende as raves. Deu uma base teórica e histórico-sociológica interessante para nós, leigos, mas não entendi o quê desse seu texto anulou as minhas críticas às raves.
Na verdade, o comentário da nossa querida anfitriã foi, antes de uma contra-argumentação, uma confirmação do que eu disse.
Faria mais sentido se trocasse todos os "mas" (denotando oposição) por "inclusive":
"Inclusive.... algumas considerações devem ser relevadas. justamente por ele não ter sido enfeitiçado e poder criticar por fora. Lembre-se de que todos os que curtiram por dentro abstrairam quase tudo, ou tudo."
É exatamente a abstração que é o aspecto negativo da rave. O aspecto viciante do que realmente agradavel.
A miha experiência pessoal... hum... Até que ponto ela influência no que eu disse? Não sei. Com certeza bastante. Mas, será que, como você mesma lembrou, essa exériência não me coloca numa posição melhor do que qualquer outra para julgar?
Fantástico q uma simples foto seja o gatilho de um debate tao maneiro...embora eu nao concorde com a teoria 'anônima' dos extremos ...enfim...o mundo é um grande pretexto para o mundo...
naoi discordo do q ninguem disse, soh nao consigo dividir as coisas, espiritual, politico, musical etc. e nao creio que seja "um fruto da tecnologia e nao do espirito". de resto, alias a confusao é um tema muito interessante do mundo atual, pois o excesso de racionalismo de divisões nos leva muitas vezes a uma necessidade conbtraria de confusao. o irracionalismo é uma especie de anomia atual. enfim...
tá sumido em marzullo!!
me dá uma ligada aí, me perdoa aquele dia em que furei com a banda!
ah, e alias, a teoria anonima dos extremos é plagio meu de um livro chamado "dioniso a céu aberto" (marcel detienne). lá ele fala do dionisismo e da forma que platao e aristoteles viam a musica, dionisiaca ou apolinea. q obsessão a minha, vontade de dar aula e nao gostar de lidar com gente ao mesmo tempo... pessima combinação.
nao com gente, mas com o diferente
Jamal Sacul... você posta hein! Bom,
pra começar acho que todos concordam que a sensação de exaustão - folião, fanfarrão de trance ou funkeiro - ou qualquer que seja o ritual de dança, movimento, que inevitalvelmente, acompanhado de dezenas, centenas ou milhares de pessoas ao mesmo tempo na mesma "vibe", que, inegavelmente acompanhadas desde o Deus Baco do vinho, até as labas e cedos, o brancas cheirosas.... fazem a combinação perfeita de uma experiência ou trash, ou viciante. Impossível ficar passivo ou neutro. (!)
Mas o que quero dizer antes que esqueça é que:
- sim, raves são caras e selecionam o público (de certa forma)
- há sim muita pscicodelia barata pra mercado, (simbolos de ohm, e girassóis fluorecentes vagabuuuundos e tal..)
- as drogas podem ou não serem necessárias dependendo de como a pessoa consegue entrar en transe pelo trance.
- por ser um ritual tribal, TUM TUM TUM, batida de pé no chão, contínua, mexendo com todos os chacras, acreditem ou não, pular revigora!
- e é, essa questão de ser um tanto quanto artificial e comercial essas raves que rolam por aih - mas eh o nosso meio não?! playboyzada e porrada e óculos disso e daquilo... - o conceito de rave surgiu na Índia, em Goa, uma cidade litorânea e era OUTRA parada.... "pra quem é bacalhau basta"? Mmmmm talvez... ainda não tive a oportunidade de ir a um festival na praia como o U.P. (Universo Paralello) ou o de Cachoeira Alta que vai rolar agora... quem já foi nesse SABE como é e critica horrores essas ravezinhas micareteiras. Mas o povo quer isso, estado primitivo e carnal: todos se comendo, orgia, suor, PRAZER. E pagam por isso... eu... eu vou pra dançar. :)
Raíssaaaaaa!
Tá muito irada essa montagem!
Tenho um babado pra te contar, mas você não me responde no msn!
Beijooos! *
esse babado é o assunto (a base inspirativa) do próximo tópico:
"A única maneira de se livrar da tentação é ceder." Mas aih, e as conseqüencias........ mmmm.....tss!
Muito boa essa conclusão!
Mas eu acho que as pessoas podiam variar as juras de amor ao pé do ouvido às vezes! Huahuahua! :P
Aguardo o post.
Beijos!
dá mole... as coisas podiam funcionar
Revigorante..... Carnal.... Espiritual..... Moch!
Nada como um bom moch, pra espantar os maus espíritos.
Pra dançar Groove is in the heart basta!
"I couldn't choose for another"
Moch? Revistinha Moch??
??????????????????????
Nossa.... Ninguem entende que Moch é rodinha punk? Esqueceram esse termo? ou nunca existiu.
Bom. Ninguem vai voltar aqui mesmo, mas que fique registrado.
Revistinha moch? Nem sei q qé isso. Num queima meu filme cara.
Sim! Claro que não deixo de acompanhar o post e seu nº que a cada dia cresce mais!!!! :D Não queimar o o filme? De quem? Como? Sim, revistinha Moch, super maneira!!!! (vc encontra na cavídeo e o editor e o Lobo, aquele vcabeludo do dia da Baratos)
Mas em relação ao Moch-rodinha-punk, cara..... rolou isso na rave. E me deu asco. Talvez pra eles clube da luta, mas pra mim, animais. Rodinha punk é o ****!!
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