"O segredo do resultado do trabalho sobre si, segundo Gurdjieff, é o estado de tranqüilidade, convicção interior e plena atenção que vai se instalando como fruto da conjugação dos três centros: instintivo, sensitivo e intelectivo."
"Laban: homenagem e referência ao Líbano e principalmente a Rudolf Laban, um mestre da dança e discípulo indireto de Gurdjieff. A consciência corporal é a alma e segredo de tudo. Procure uma academia ligada as técnicas do Laban."
"O fundamento do trabalho sobre si é a coordenação dos centros e domínio do emocional. No oriente se chamadomar o tigre mantendo sua energia na reserva. Cada homem deve ser um gurdjieff e cada mulher uma nikita. Mas poucos conseguem. Tem que ter muita força de vontade e benção astral."
"Vejo-te através da lua que brilha resplandencendo na face da noite. Olhe para cima e verás tantas coisas."
"O olhar na polis tem que ser cínico e a desconfiança na relação tem que predominar. Mas nunca se isolar. Guan xi, amadurecimento emocinal, tudo é um jogo, tem que saber jogar, mas sem emocionalidade infantil, lamentos, emoções negativas... um certo implacável cinismo que olhar resignadamente mas não tristemente, só as coisas como elas são, just as they are."
"GURDJIEFF DIZIA QUE TRABALHAR SOBRE SI REQUER LIMPAR A AUTO-COMPLACÊNCIA, SENTIMENTALISMISMO. SER PLENAMENTE MODERNO, REVOLUCIONÁRIO SIGNIFICA SUPERAR CONTINUAMENTE OS VÍCIOS DAS BANALIDADES CULTURAIS, PSCICOLÓGICAS QUE VICEJAM AS MENTALIDADES COMO A BRASILEIRA E TANTAS OUTRAS."
"Tudo, tudo isso que tem sido dito tem que ser internalizado nos três centros com total, total, total convicção - e este é o grande segredo de um Gurdjieff, de um Bach, de todo grande homem ou mulher - pois é esta total convicção, com a participação intensa dos três centros que vai gerar força interior e exterior."
"1. Presença significa conjugação com con-sciência dos três centros, o instintivo à flor da pele (a Nikita da série é o mais elevado exemplo feminino).
2. Aja em nome da sua convicção interior e não para agradar fulana ou beltrano. A nobreza dos ideais e do porpósito interno despertarão fascínio e respeito exterior.
3. O trabalho é todo no interior, mas grande parte de seus frutos devem servir à humanidade, da Arte à grande e genuína ação social e política. Esta é a mais nobre visão de mundo qua a minha bagagem filosófica e espiritual pode te transmitir. Leia três vezes, cada uma predominando as características de um deles. Você é especial e tenha consciência e responsabilidade. A compreensão plena voce só terá bem mais tarde."
"Volto a enfatizar que no plano das relações sociais - da ampliação e prática do Guan xi - tudo é persona, teatro com o melhor desempenho, os personagens desenvolvidos com maturidade, com estilo e classe, na sua modalidade. Exemplo concreto: quando estiver em situação em que a sensibilidade aflora como emoção paralisando a sua ação você libera um contra-ataque através de energéticas, teatrais, mas instintivas gargalhadas. Este é um exercícios poderoso de expansão de personalidade e de alquimia interior. Este é um exercício que tem que ser praticado com freqüência até a perfeição."
"Gurdjieff: o homem só começa a crescer psquicamente quando aprende a separar o mundo interior do exterior e gerar força interior da fricção dos contrários. Sempre com consciência."
"O princípio fundamental de toda sabedoria oriental é a prática da desidentificação. Mas somente através da prática contínua de exercícios para o psquismo, para o emocional e o centro motor-instintivo."
"Basta inspirar uma flor sob o nariz que o lis será cor saborosa respirar o coeur..!"
"Apelo ao sensorial na era visual; percebe que há harmonia no natural: fruto e flor e fruto e tudo."
"Pró-atiprativei a empresária. Acordar cedo, maquiar e ao som de um piano me inspirar a bons negócios tocar."
"O cheiro da cor da música sobre o ruído compassa a respiração do coração e das idéias (canabis!?)"
"Cheire pierrot, flor do amor ao viver."
"Sem te conhecer e com muito a dizer que pelo olhar me vi idealista negar um amor."
"Comum, com um, co-moon c/(o) 1ma!"
"Saiba que eu sabia que tu seria o sabiá que me faz amar. Miau ou piu somos amantes da mesma música."
"Fecho os olhos e vejo o formato do teu. Tão belo quanto mel perto e se dissolvena lágrima daquela manhã que me pediu que não sofresse mais por ti. São imortais as linhas do olho pintado seu. E mortal o nó na garganta ao pensar em reatar o que me fez tanto chorar. Te amo."
"Parabéns pelos experiments no estilo haikai japonês. A luta para dominar a emocionalidade será uma luta para a vida e à medida em que você for vencendo - e você vai vencer - vão ganhar o seu pulmão e a sua segurança em si mesmo. Vários tipos de exercícios, muitos dos quais nada convencionais, em que você terá que descubrir por si. O trabalho exige superação da visão pscicológica infantil que temos de nós mesmos, do mundo e dos outros."
"...e apesar de não estarmos em abril o amor se abriu em flor."
"A conduta do outro é o reflexo de nossa prórpia mente: acho muito genérico e superficial. Às vezes o outro reflete noss comportamento, mas em geral cada qual reflete as tendências do estado do seu mundo interior, de sua situação genética, astrológica, cultural... Num certo sentido cada ser humano é uma estrela solitária. O que nos une é a necessidade e a compaixão. O mais importante que as palavras de todas as filosofias é cultivar a energia vital, a consciência corporal e o amadurecimento do equilíbrio interior. Beijos do papi que vai sempre te amar, neste e nos outros mundos."
"Paisagem + companhia interessante = eletrochoque."
"G. dizia que uma das maiores fraquezas e ignorância do ser humano é ser afetado facilmentepelas pessoa, situações, palavras, versões, etc. O objetivo do trabalho é eliminar todas essas afetações e vulnerabilidade, por isso ele diz que um dos objetivos é fazer que lá dentro o observador é cada vez mais neutro, identifica-se cada vez menos com as mentiras do mundo exterior... O olhar vai tentando ficar cada vez mais misteriosos e tranqüilo."
"A vontade, a força de vontade de cada centro - instintivo, emocional e mental - são o combustível, o motor de tudo, para realizar as grandes e pequenas metas. Sem força de vontade e disciplina nada se realiza no plano pessoal e no mundo interior."
"All the mistakes i've made just find myself - all i've drunk, just to forget myself - all i've cried just trying to forgive myself."
"... sinto falta dos seus olhos dourados em mel que refletem os meus ardentes de paixão."
23 de setembro de 2008
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Let's Face The Music And Dance
A Festa dos Linquetes
O Guardador de Rebanhos - trecho
Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças. O seu pai era duas pessoas...
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou –«Se é que ele as criou, do que duvido» –«Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres.»
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre, E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Esta é a história do meu
Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças. O seu pai era duas pessoas...
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou –«Se é que ele as criou, do que duvido» –«Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres.»
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre, E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Esta é a história do meu
Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?
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