5 de maio de 2009

9966









Blue jean baby, L.A. lady, seamstress for the band
Pretty eyed, pirate smile, you'll marry a music man
Ballerina, you must have seen her dancing in the sand
And now she's in me, always with me, tiny dancer in my hand
Jesus freaks out in the street
Handing tickets out for God
Turning back she just laughs
The boulevard is not that bad
Piano man he makes his stand
In the auditorium
Looking on she sings the songs
The words she knows, the tune she hums
But oh how it feels so real
Lying here with no one near
Only you, and you can hear me
When I say softly, slowly...

versus

Fugees! Fugees and Mobb Deep tryin to diss now too huh?
Hahaha! Well I ain't prejudiced, I don't give a fuck
This is what it sounds like - when we ride on our enemies
BEYOTCH! When we ride on our enemies
[Verse One]
HEYYYY! Got some static for some niggaz on the other side of town
Let my little cousin K roll, he's a rider now
What they want from us motherfuckin thug niggaz?
Used to love niggaz now I plug niggaz, and slug niggaz
Am I wrong? Niggaz makin songs, tryin to get with us
Must be gone on stress weed, in the West we trust
To the chest I BUST! Then we ride 'til the sun comes
hinin back to brighten up the sky, many die
Heard the Fugees was tryin to do me - look bitch!
I cut yo' face, this ain't no motherfuckin movie
THEN! We watch the other two die slow
Castrated entertainin at my motherfuckin sideshow
BAM! Set my plan in mo', time to exterminate my foes
I can't stand you hoes, uhh
Now label this my fuckin trick shot
My lyrics runnin all you cowards out of hip-hop
When we RIDE - on our enemies
When we ride on our enemies
I bet you motherfuckers die, when we ride, on our enemies
When we ride on our enemies
Bet all you motherfuckers die, when we ride, on our enemies
[Verse Two]
Come take a journey through my mind's eye
You crossed the game, don't explain, nigga time to die, say goodbye
Watch my eyes when I pull the trigger
So right before you die you bow before a bigga nigga, now dry yo' eyes
You was HEARTLESS on yo' hits
Niggaz love to scream peace after they start some shit - pay attention
Here's a word to those that robbed me
I murder you then I, run a train on Mobb Deep! Don't fuck with me
Nigga you're barely livin, don't you got sickle cell?
See me have a seizure on stage, you ain't feelin well, hell
How many niggaz wanna be involved?
See I was only talkin to Biggie, but I'll kill allay'all, then ball
Then tell Da Brat to keep her mouth closed
Fuck around and get tossed up, by the fuckin Outlawz
Before I leave, make sure everybody HEARDKn
ow I meant, EVERY MOTHERFUCKIN WORD
When we ride on our enemies...

my new iPod!



em meio o suino surto levo a g1 junto e faltando aos trabalhos de estágio, cotovelo, tendinite, coração e cabelo curto.


minha identidade está sob custódia de meus passos que de sonhos em limões nítidos e espremidos significam meu sono ao querer ganhar o mundo.


talvez uma gota cor de rosa leve meu espírito de volta aos céus que voam alto em noites estreladas de cariocas piadas onde eles presentes me inspiram a tirar risadas com minhas queridas e lamentar minha irmã meus parentes e toda falha onde sustentamos com amor algum apreço a coisas findas, lindas que ficariam...

Aracy

Billie

Let's Face The Music And Dance

Let's Face The Music And Dance
Dinah

Ella

O Guardador de Rebanhos - trecho

Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças. O seu pai era duas pessoas...
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou –«Se é que ele as criou, do que duvido» –«Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres.»
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre, E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Esta é a história do meu
Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?

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